Há muitas polêmicas sobre isso. Muitos dizem que a feijoada é uma herança dos escravos. Quando na senzala, eles aproveitavam sobras dos alimentos que eram desprezados pelos senhores da casa-grande, tais como: restos do porco e outras carnes, misturavam tudo em uma panela e junto com o feijão preto que lhes era reservado, acrescentavam ao cozido, vários temperos, os quais eram deixados ao fogo, horas e horas, e quando pronto se sentavam no chão e saciavam sua fome, e hoje esse prato se tornou um dos mais tradicionais na cozinha brasileira.
O feijão é uma semente com alto valor nutritivo, principalmente ferro, além de rico em proteínas vegetais. Com alto teor calórico, possui também uma boa quantidade de fibras (cada 100 gramas de feijão apresenta, em média, 19 gramas de fibras), possui também sais minerais, como (potássio, fósforo e cálcio), o que misturado aos vários complementos que levam uma feijoada, se torna um alimento muito forte em nutrição, razão pela qual eram muito utilizados na alimentação da força trabalhista do Brasil colonial, os escravos.
Outros creem que sua origem tem a ver com receitas portuguesas, das regiões do Alto Douro e Trás-os-Montes, que misturam feijão de vários tipos - menos feijão preto - linguiças, orelhas e pé de porco. E ainda há o grupo que afirma que a feijoada é um prato inspirado em outro prato europeu, como o cassolete francês, que também leva feijão no seu preparo.
Enquanto não se chega a uma conclusão sobre a sua origem, o máximo que podemos fazer é ir apreciando o seu sabor, nesse espaço convidativo que é o Restaurante e Bar da Wanda.
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